quinta-feira, 11 de agosto de 2016
Canções do tempo
Este trabalho não tem pretensão de contar a História da Música Brasileira, mas vem mostrar um pouco do panorama seresteiro e valsante vivenciado neste país iniciando pelas Modinhas (1º gênero de música considerado brasileiro valsinhas de salão Fox trot, Chorinhos, Canções, Bossa Nova, Boleiros, mostrando que o samba foi além dos mais antigos rítmos e de ricas ramificações e nomenclaturas diferentes e o maior representante da nossa música.
No repertório constam composições paraenses de Waldemar Henrique. Wilson Fonseca. Pedrinho Cavallero. Maria Lídia. Nego Nelson assim como composições de autores brasileiros como Ernesto Nazaré, Tom Jobim, Chico Buarque, Vinícius de Moraes, João Bôsco, Dorival Caymmi, Sinhô e outros.
Na pesquisa para a concepção do musical, está sendo idealizada a indumentária apropriada para representar um ambiente com adequação aos estilos de um tempo remoto com um ar contemporâneo do sec XXI.
Interpretado pelos Cantores Contemporâneos o Musical será desenvolvido com cenas do tempo em quatro blocos musicais: 1-Modinhas e Valsinhas 2-Canções 3-Boleros 4-Sambas. Serão solos, duos, trios, quartetos, octetos, backs instrumentistas que cantam ou cantores que tocam violista, violinista, violoncelista, percussionista, flautista além da banda.
“O Abre Alas”
Grupo formado na Escola de Música da UFPA desde 1987 pela Profª. Ana Maria Souza. A partir de 1988, o grupo aplica a interdisciplinaridade, integrando o Canto Coral a recursos cênicos e expressão corporal, com objetivos de desenvolver a interpretação musical dos coralistas. Vem realizando vários espetáculos músico-teatrais com participação de renomados diretores cênicos e técnicos, sendo reconhecido como o 1º Coro-cênico da Amazônia.
Participou de Festivais Brasileiros como o FEMACO-(MA), ENCOTHE (PI), Encorama ( AL), II Seminário de Diversidade Cultural (AL), Semana do Músico (AP), II Jornada Nacional de Educação Profissional do MEC (MA), Projeto Minas-Pará (MG), Encontros de Arte da UFPA no Theatro da Paz, Encontros e Mostra de Corais em Belém, além de apresentações em Barcarena, Soure, Abaetetuba, Castanhal e S.Caetano de Odivelas.
Os últimos trabalhos dos Cantores Contemporâneos relacionam-se a temática étnico- racial como “Show de cor” e sobre questões ambientais “Amazônia em cantada”. Atualmente dedicaram-se ao resgate dos antigos carnavais com o novo espetáculo “O Abre Alas”
O espetáculo Ô Abre Alas, vem resgatar os antigos carnavais brasileiros dos salões e de rua, trazendo para os espaços culturais de Belém, uma retrospectiva dessa manifestação, através de aprimorada pesquisa musical e histórica. É um trabalho interdisciplinar que utiliza o Canto, a expressão corporal, integrado com as linguagens visuais e cênicas. São 14 cantores-atores e seis instrumentistas juntamente com uma equipe de profissionais envolvidos com a temática e com experiências comprovadas nas áreas que lhe competem.
Pretendemos apresentar personagens relevantes dessa manifestação, como Chiquinha Gonzaga, cantando sua primeira marchinha carnavalesca que dá o nome ao projeto e ao Show, assim como Carmem Miranda uma de nossas maiores intérpretes brasileiras dos sambas, no cenário internacional.
No repertório, apresentam-se as tradicionais Marchas rancho, Marchinhas, Sambas, o 1º samba oficial brasileiro: “Pelo telefone” e a famosa Aquarela do Brasil de Ary Barroso.
Este espetáculo já foi visto por mais de 3000 pessoas com passagens pelos teatros: da Paz Waldemar Henrique, Margarida Schivasappa, Gabriel Hermes e nos salões do Crowne Plaza e Hilton Hotel. Sendo esta é a última e única apresentação da temporada de 2009.
FICHA TÉCNICA
Direção Geral, Regência e Arranjos
Ana Maria de Castro Souza
Direção Cênica
Miguel Santa Brígida
Coreografia
César Augusto Cordeiro
Cenografia/Figurinos
Eduardo Chagas e Dilú Fiúza de Melo
Direção Musical e Arranjos
Cizinho Pamplona e Alexandre Contente
Produção: Gilvandro Figueiredo
Cantores: Ligia Brito, Karla Cruz, Judite, Eugenia, Valéria Dias, Alessandra Alencar, Dayse Puget, Ana Lemos, Daniel Barbosa, Ricardo Catete, José Pires, Leonardo Nazaré, Cesar Cordeiro, Ian Dantas.
Participações Especiais: Alba Maria (make up) e Marlúcio Mareco como Carmen Miranda
Banda: Cizinho Pamplona (Violão), Diego Xavier (Percussão), Maurício Nery (Bateria) e Jorge Mendes (Trombone)
Veja o vídeo do espetáculo
Veja o vídeo do espetáculo
Quando tudo começou...
Formado
no antigo Serviço de Atividades Musicais (SAM) hoje Escola de Música da UFPA,
pela professora Ana Maria Souza, por incentivo da turma de musicalização de
1986, chamado inicialmente Coral de alunos do SAM. Por ocasião da Encontro de
Corais 1997 da Fundação Carlos Gomes, ganhou o nome de Coral “Helena Coêlho
Cardoso” em homenagem a soprano lírica Maria Helena Coêlho Cardoso.
Após
vários aperfeiçoamentos da regente Ana Maria em Painéis Corais da FUNARTE em cursos
de regência no sul do país, alguns regentes estiveram em Belém para ministrar
cursos de regência e realizar Master Class de coral e técnica vocal, tendo
também como objetivo trabalhar o Coral Helena Cardoso. Estiveram os regentes: Mara
Campos (SP), Angela Coêlho (BH), Silvério Maia(PA) e o especialista em técnica
vocal o Prof. Ataulfo Cardoso (BH),
Em
1988 no XV Encontro de Arte de Belém –ENARTE, foi realizado o 1º espetáculo
músico-teatral, “Canções e Ações” no Theatro da Paz, com direção cênica de
Carlos Viegas(Sesc-PA) com participação de Marina Monarcha. De 1989 a até 2008
seus primeiros 20 anos, chamou-se Côro-cênico “Helena Cardoso” (sendo o 1º da
Amazônia), depois ficou apenas Côro-cênico da UFPA.
Nesses
28 anos de atividades o Coral foi interrompido 2 vezes por ocasião do
afastamento da regente para mestrado e doutorado. Ainda na Escola de Música da
UFPA - ICA passou a chamar-se Cantores Contemporâneos em 2004.
Desde
sua criação já realizou 15 espetáculos o Coral interpretou o Requiem de Mozart
junto com o coral da Assefaz (BH), alunos de canto lírico da EMUFPA e a
orquestra da UFPA ( 19..) , assim como
o Glória de Vivaldi com a orquestra da UFPA (19..)
Canções e ações (1988); Liberdade (1989); Em
cena: sons (1990); Pim, Pam, Pum (1991); O pulo do gato (1992); Ao longe
ouviu-se um chamado para cantar (1994); Canto dos cantos; (1996); Dez anos em
cena: uma voz que eu não posso controlar (1997); Canto do mundo (1998) Desafio
(Direção Musical :Cristina Owtake) (1999); Show de cor (2004-2006); Amazônia em
cantada (2007); Ô abre alas: um resgate
dos antigos carnavais (2008-2009); Canções do tempo (2010).
Diretores Cênicos do Côro –Cênico “Helena Cardoso”
Ø Carlos
Viegas - Canções e Ações (1988)
Ø Edgar
Castro-Liberdade (1989)
Ø Wlad
Lima – Em cena: sons (1990)
Ø Paulo
Santana- Pim, pam, pum (1991)
Ø Wlad
Lima e Nando Lima –O pulo do Gato
(1992)
Ø Marton
Maués- Ao longe ouviu-se um chamado para
cantar (1994)
Ø Nando
Lima- Canto dos cantos (1996)
Ø Wlad
Lima- 10 anos em cena: Uma voz que eu
não posso controlar (1997)
Ø Nando
Lima- Cantos do mundo (1998)
Ø ..............-
Desafio (1999)
Ø Cesar
Cordeiro e Ana Souza–Show de cor
(2004-2006)
Ø Nando
Lima – Amazônia em cantada (2007)
Ø Miguel
Santa Brígida- Ô abre alas, um resgate
dos antigos carnavais (2008) 20 anos
Ø Cesar
Cordeiro (coreografia)- Canções do tempo
(2010)
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